As cicatrizes são avaliadas quanto à sua distensibilidade, textura, localização, quantidade, dimensões, formatos e nivelamento com relação à pele vizinha. Dividem-se em 3 grandes grupos: elevadas, distróficas e deprimidas (distensíveis ou não distensíveis), que por sua vez, dividem-se em subgrupos, resultando em 11 tipos finais de cicatrizes.
É necessário um registro fotográfico do paciente antes e durante o tratamento para traçar o plano terapêutico e acompanhar a melhora ao longo do tratamento.
O tratamento das cicatrizes de acne objetiva obter o máximo de melhora possível, mas não é possível objetivar a perfeição, é importante que as expectativas sejam realistas. Na maioria dos casos, várias técnicas terapêuticas precisarão ser combinadas, para melhores resultados.
O tratamento pode ser feito em uma etapa única ou necessitar de mais de 1 etapa, dependendo do tipo de cicatriz, da pele do paciente e das suas expectativas.
A primeira etapa do tratamento tem como objetivo nivelar ao máximo as bordas das cicatrizes em relação à pele vizinha (excisões cirúrgicas, subcisões, elevações das bordas, enxertos de pele, infiltrações intralesionais, peelings e etc…). Na segunda etapa, podem ser necessárias em alguns casos, técnicas ablativas (quimioabrasão ou dermoabrasão) e peelings. Na terceira etapa, utiliza-se técnicas de preenchimento e peelings para finalizar o tratamento, uniformizando o máximo possível o aspecto a pele.
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